sexta-feira, 26 de junho de 2015

11 3151-5000 DESENTUPIDORA SÃO PAULO ALERTA: POPULAÇÃO AINDA SOFRE COM FALTA D'ÁGUA

Diversos bairros só recebem água durante algumas horas do dia


Neste dia 25 de junho Dilma Rousseff e o governador paulista, Geraldo Alckmin assinaram contrato de financiamento para interligar as represas do Jaguari (Bacia do Rio Paraíba do Sul), e Atibainha, (Sistema Cantareira, que atende a região metropolitana da Capital).

A obra, mesmo em caráter emergencial, só ficará pronta em 2017, consumindo investimentos de R$ 830,5 milhões, 90% financiados pelo BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - e o restante pela Sabesp - Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo.

A meta é duplicar a capacidade das duas represas, de 1 bilhão de metros cúbicos para 2,1 bilhões de metros cúbicos, gerando um acréscimo de 5 metros cúbicos de água por segundo na capacidade de fornecimento do Sistema Cantareira.

Já faz algum tempo que a Desentupidora São Paulo vem alertando a população para a necessidade do uso consciente e responsável da água.

Apesar de o governador afirmar que não há rodízio no fornecimento de água no Estado, os paulistas ainda sofrem com a falta de água. É impossível saber exatamente quais efeitos da crise hídrica no Estado ainda persistem, mas infelizmente os paulistanos continuam sofrendo com as restrições ao consumo.

Há lugares em que a água só chega por algumas horas na madrugada e pela manhã as torneiras já estão novamente secas. Muitas vezes, o fornecimento parcial não é suficiente para enchera caixas de água e outros reservatórios.

É importante lembrar que a crise de água em São Paulo continua e que a utilização dos recursos naturais de forma sustentável contribui para minimizar o problema.

Como as chuvas continuam reduzidas, o melhor e mais otimista dos cenários, indica que se chover o tanto que os meteorologistas esperam, o Sistema Cantareira voltará a operar em 2016 com 30% de seu volume normal.

A urbanização desordenada, a verticalização, a impermeabilização do solo, a sobrecarga do sistema de abastecimento, a falta de coleta e de tratamento do esgoto, aumentaram a poluição dos rios e mananciais, além de dificultar o acesso à água potável. Evitar o descarte irregular de detritos nos esgotos, executar desentupimentos preventivos, a construção, manutenção e limpeza regular de fossas podem ajudar a reduzir esses problemas.

Se o entupimento for causado por detritos sólidos resistentes, além das sondas desentupidoras convencionais com cabos flexíveis e ponteiras especiais, também são utilizados sistemas de hidrojateamento que através de bombas de alta pressão e torpedos que trituram e removem qualquer tipo de resíduo, sem riscos para as instalações sanitárias.

Defeitos ocultos nas tubulações podem resultar em vazamentos de esgoto que além de contaminar o solo, lençóis freáticos e reservas hídricas naturais, causam danos ao patrimônio com abalos na estrutura das fundações de imóveis. Nessas situações, a Desentupidora São Paulo disponibiliza os sistemas de vídeo inspeção. Micro câmeras ou macro câmeras com iluminação por LEDs são introduzidas nas tubulações para realizar uma endoscopia (diagnósticos por imagem nos encanamentos), identificando irregularidades com clareza para reparos com absoluta precisão.

A Sabesp estima que 25% da água tratada se perde no caminho entre a distribuidora e as torneiras, mas reportagem recente do Estadão, informa que essa perda pode chegar a 31%.

Na Califórnia, EUA, onde desde 2013, chove bem menos que em São Paulo, a situação é bem parecida com a nossa. Lá, o governo decretou estado de emergência e tomou medidas drásticas para preservar os recursos hídricos e evitar desperdício. Quem for pego desperdiçando, é multado. Aqui, além da redução da pressão do abastecimento, quem economiza pelo menos 20% ganha desconto de 30% no valor da conta de água.

O crescimento da população é um dos responsáveis pela crise hídrica. Em 1960, a capital pulou de 4,8 milhões para 11,8 milhões de moradores em 2013, sem contar as cidades da região metropolitana.


Ainda que se promova a redução drástica no consumo de água, também é preciso estabelecer um plano de gestão mais eficiente para o abastecimento de água em São Paulo. Se voltar a chover a normalmente, pode levar até 10 anos para que o Sistema Cantareira recupere seu nível normal. Sem investimentos em novos reservatórios, a curto prazo, os atuais não darão conta do recado.

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